quarta-feira, outubro 13, 2004

Para fins notórios, como quem nada quer

Eis que venho me sentindo deprimido, novamente, com o passar dos dias. Alvoroçando aqui ou lá; dentro de mim, o que respira na atmosfera bruta do meu corpo jaz intermitente. Por horas sinto desprender este calafrio, estas palpitações; por instantes, presumo estar livre, desfeito da condição de matéria que tanto me atrai a este Planeta. Mas descubro que não há fim, que o mal mora como um espírito dentro do meu corpo, escondido pela condição de alma, pela condição de não existir fisicamente. Para fins, hoje me encontro desencontrado, achando que horizonte não passa de uma linha reta que se desprende do infinito, dando forma e cores ao meu passado.Para fins intermitentes, não sei resumir como me encontro, nesta hora quero apenas não saber como hei de me encontrar...